Mais enxuta e mais distante da proposta original, mas ainda acenando com a perspectiva de assegurar alguma estabilidade ao setor público, a reforma da Previdência ganhou ontem uma nova versão. O Planalto, que espera vê-la votada depois do Carnaval e antes do final do mês, fez concessões com o nítido interesse de assegurar os votos necessários, até agora em número incerto. Ainda assim, diante de pressões populistas por parte de quem nega a realidade dos números e vende soluções milagrosas com interesses eleitorais, são baixas as chances de aprovação. Perdem todos. Esse é o tipo de problema que, quanto mais demora para ser enfrentado, mais difíceis ficam as soluções e mais se amplia o custo para os brasileiros de maneira geral.
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