Ao defender a reforma do Ensino Médio, o Ministério da Educação aduz, com frequência, os argumentos da urgência na alteração estrutural do atual sistema do ensino, bem como o da necessidade de flexibilização da grade curricular. Conforme o texto da reforma, a nova estrutura terá uma parte comum e obrigatória a todas as escolas, definida pela Base Nacional Comum Curricular, e outra parte flexível. As disciplinas obrigatórias no Ensino Médio serão matemática, língua portuguesa e língua inglesa. No que diz respeito ao que pode ser designado como "itinerário formativo", temos a seguinte divisão: 1) linguagens e suas tecnologias; 2) matemática e suas tecnologias; 3) ciências da natureza e suas tecnologias; 4) ciências humanas e sociais aplicadas; 5) formação técnica e profissional. Ainda segundo o Ministério da Educação, o Ensino Médio aproximará a escola da realidade dos estudantes à luz das novas demandas profissionais do mercado de trabalho.