É fato que após anos de discussões, realizadas entre especialistas, políticos e sociedade em geral, sai a tão esperada reforma do Ensino Médio. É tão fato, também, que estava na hora de sair do papel. O Ensino Médio vive seu pior momento e os números do Pisa, do Ideb, do Enem, afora a evasão escolar, somados ao desinteresse do jovem nas escolas, vêm a corroborar a necessidade urgente de reformularmos o Ensino Médio. Sem contar a universidade, que grita e pede socorro, pois o aluno egresso do Ensino Médio – isso se entra no Ensino Superior – não sabe minimamente ler e calcular. E, ainda mais além, perguntemos a um aluno sobre as aulas que tivera e o que aprendera nos três anos de ensino. Ele dirá o que parece que não queremos ouvir. Há um novo aluno, uma nova sociedade, que não tem conversado com a escola e vice-versa. Quem sofre somos todos nós. Culpa de quem? De todos nós e jamais pode ser jogada somente nas "costas", já largas, dos professores. Escola somos todos nós.
Duas Visões
Professora vê necessidade da reforma do ensino
Para Greicy Weschenfelder, professora, mestre em Comunicação Social pela PUCRS, coordenadora regional de Educação, o currículo hoje é extenso demais, superficial.