No passado de nossa atividade era fácil distinguir a publicidade profissional da grande quantidade de mensagens amadoras, que pecavam em estratégia (de posicionamento e de mídia), conteúdo e forma.
A diferença entre ouro e prata, entre o primeiro e o segundo lugar, pode ser mínima _ mas o suficiente para fazer de um o campeão e o outro, não
Gradativamente, porém, aconteceu a profissionalização do setor e a grande maioria do que se vê (ou se ouve), hoje, é profissional. Também há uma boa quantidade de mensagens boas, que vão além do simplesmente correto. E o número de peças ótimas também cresceu, mas em proporção bem menor que o profissional e o bom.
Neste ponto _ a separação entre o bom e o ótimo _ é que reside a maior dificuldade presente, pois é evidente que o melhor para as marcas anunciantes é alcançar o ótimo em suas manifestações, aumentando de forma significativa o potencial de retorno dos investimentos feitos.
Quando a maioria veiculada era de mensagens amadoras, ser profissional era suficiente. Quando a maior parte passou a ser profissional, chegar ao padrão do bom passou a ser exigência para se destacar. E quanto há muitas coisas boas, a meta para quem deseja vencer com alguma margem de segurança é ser ótimo.
Fazendo um paralelo com as competições olímpicas ou os campeonatos entre as melhores escolas de samba sabemos que a diferença entre ouro e prata, entre o primeiro e o segundo lugar, pode ser mínima _ mas o suficiente para fazer de um o campeão e o outro, não.
Na hora de definir uma estratégia de posicionamento e de mídia essa diferença, pequena que seja, pode fazer a diferença entre o sucesso acima dos padrões e simplesmente uma ação para "cumprir tabela".
A diferença entre o bom e ótimo em publicidade, não podemos esquecer, pode significar mais resultado com o mesmo investimento ou, ainda melhor, maiores resultados com a aplicação de menos recursos.
Cada situação e momento de mercado de cada marca é única e deve compreendida em toda sua extensão, de modo que a estratégia de conteúdo e de mídia, a virtuosidade do conteúdo e o elevado padrão de produção da forma a serem empregadas ultrapassem o simplesmente profissional e, até mesmo o bom.
O bom, é imperioso reconhecer, é cada vez mais insuficiente para se atingir o sucesso em marketing e publicidade.