São muitas as frentes a serem trilhadas pelo Rio Grande do Sul para se recuperar da estagnação e mesmo do recuo em aspectos associados ao bem-estar da população, reconciliando-se com o desenvolvimento. O importante, como ressaltaram especialistas convidados a apontar saídas no Fórum iRS – Caminhos para o Futuro do RS, realizado ontem, é que a própria sociedade deve se mobilizar contra os entraves, sem se conformar em ficar à espera de que o poder público possa resolver tudo.
Os gaúchos precisam se dar conta de que um Rio Grande do Sul, até há pouco tempo considerado paradigma em áreas como educação, saúde e eficiência na segurança, corre o risco de ficar cada vez mais no passado. São justamente esses itens que o indicador leva em conta, inspirado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O objetivo é facilitar a adoção de ações para a melhoria na qualidade de vida da população.
É preciso que contribuições como as legadas pelos participantes do encontro de ontem na PUCRS sirvam de reflexão e de ponto de partida para a definição de alternativas. Essa reação, de preferência, deve ocorrer enquanto é tempo de o Estado se recuperar das consequências de equívocos e reconquistar o espaço perdido na comparação com outras unidades da federação.
O Rio Grande do Sul precisa reagir contra o recuo em seus níveis de padrão de vida, e essa preocupação não deve ser apenas dos governantes, mas de toda a população gaúcha. O trabalho é árduo, mas fica facilitado quando as reais prioridades são identificadas.