Entre tantas divisões que o julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vem expondo entre ministros, merece atenção especial o alerta do relator do caso, Herman Benjamin, sobre a urgência de o país contar com uma reforma eleitoral abrangente e corajosa. Independentemente do resultado final em plenário, é certo que a decisão não será suficiente para evitar a repetição de fatos como os relacionados à última eleição presidencial. Este é o momento de o país acabar de vez com a hipocrisia na política. Um primeiro passo importante é impor clareza e transparência aos financiamentos de campanhas para eleger quem deveria representar os interesses do bem comum, não de corporações influentes com interesse em ganhos escusos no setor público.