Cresce entre alguns a tese de que investigações e processos criminais, quando envolvem o empresariado ou os políticos, devem ser freados, pois que ocorre prejuízo econômico e financeiro ao país. Isto quando não partem para delirantes teorias conspiratórias, afirmando que tudo provém de interesses internacionais (não há espaço para comentar essa tragicômica variante da tese). Não estou entre os que colocam a corrupção como o maior problema nacional, que é a desigualdade, mas há limites para os movimentos dos que lutam para manter imutável o entrelaçamento ilícito entre o público e o privado.
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