Que maravilha o mês da abril. Feriadão de Páscoa, de Tiradentes e, agora, um superferiadão que emenda a greve geral com o Dia do Trabalho. Lembra os idos de 1964. Uma minoria ativa que, por meio da força e intimidação, impede o sagrado direito democrático: a liberdade de ir e vir.
Sidney Charles Day
Aposentado – Porto Alegre
Os sindicalistas, desconfiados da força de sua oratória protestante, trancaram os portões com cadeados e correntes, prendendo os trabalhadores do lado de fora.
João Luiz Couto Anzanello
Médico – Porto Alegre
Todo cidadão pode manifestar-se ou fazer greve contra as reformas propostas pelo governo. É um direito assegurado pela Constituição. No entanto, vimos os mesmos entrarem em conflito. Os que não aderiram à greve sentiram-se reféns de seus próprios direitos. Mas a vontade do povo de buscar mudanças e lutar por elas é um dos maiores triunfos da cidadania. Creio que as manifestações são mais do que legítimas, e ninguém tem o direito de caracterizá-las como uma "baderna generalizada".
Marcos Giovani Bonavigo
Estudante – Alvorada
Uma greve imposta por sindicatos. Trânsito interrompido com fogo e pedras. Pessoas que precisaram se deslocar para trabalhar, estudar, ou ir a uma consulta médica sofreram agressões. Sindicalistas estão preocupados com a contribuição sindical, que passa a ser voluntária.
Mário Weber
Administrador – São Leopoldo
O Brasil deve ser o único lugar neste planeta onde os bancos se mantêm fechados por qualquer pretexto e as obrigações vencidas no dia do fechamento são cobradas na reabertura, quatro dias depois, acrescidas de encargos moratórios.
Waldyr Borges Junior
Advogado – Porto Alegre
Leia todas as notícias sobre as manifestações
Em comentário (ZH, 25/4), um leitor declarou que não teve problemas durante a ditadura militar no Brasil. Tomava a sua cerveja, passeava e ia ao futebol sem ser incomodado. Também vivi aquela época. A ditadura, é óbvio, não se importava com quem era inerte, inócuo e alienado. Tinha medo de intelectuais, poetas, pensadores e jornalistas. Ou seja, quem pensava e agia.
Moacyr Bittencourt de Freitas
Aposentado – Viamão
Excelente a matéria sobre alternativas para carreiras em baixa (ZH, 28/4). Trabalhei por mais de 20 anos como agente de viagens e atesto que o mercado está bem limitado para profissionais dessa área. Como bem apontado, a propagação de agências virtuais é um dos fatores. E os profissionais que se especializaram e que ocuparam um nicho que a tecnologia não alcança ainda resistem.
Luís Sérgio Mirapalheta Lucas
Microempresário – Porto Alegre
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Editado por: Ana Karina Giacomelli – 3218-4317