Por mais frenética que seja a vida, valorize a família, os filhos e ame-os na sua individualidade. Criá-los e educá-los é trabalhoso; um exercício diário que exige perseverança e resiliência. Ser referência aos mesmos, um desafio agregado às tarefas do cotidiano.
Responsabilidades familiares são intransferíveis. Não é possível que adolescentes tenham que tirar a vida para serem reconhecidos e, dessa forma, lembrados por nós. Será que nossa capacidade de diálogo e o poder do amor têm menos força do que a Baleia Azul? Precisamos aterrorizar-nos com a série "13 Reasons Why" para descobrir que nossos filhos estão sofrendo?
É básico para uma família observar se seu filho está em vulnerabilidade, ou se tem mudanças abruptas de comportamento acontecendo. Identifique se há sinais de tristeza duradoura, afastamento de atividades rotineiras, dos amigos e solidão; esses são alguns sinais de alerta.
É normal que na adolescência haja um afastamento natural da família para a formação da identidade individual. É necessário espaço para que se desenvolvam de forma autônoma, com supervisão, mesmo que à distância.
O que não pode acontecer é o isolamento. Fiquemos atentos a esses sinais!
O foco não deve estar no jogo ou na série, mas sim no seu filho. O diálogo e a escuta atenta são fundamentais!
Muitos adultos têm dificuldades de suportar a frustração dos filhos, sem culpabilizar alguém. O importante é buscar o equilíbrio nas ações educativas em relação a eles. Formação com limites é fundamental para um crescimento saudável!
Precisamos formar uma rede de apoio para dar sustentação aos filhos, prestando atenção, pois o suicídio é um dos temas complexos assim como abuso de drogas, automutilação e depressão na adolescência. Pela amplitude dos assuntos, temos dificuldades em abordá-los. Porém, as estatísticas nos alertam para tal.
Tendo presente todos esses desafios, não é necessário irmos além da "Baleia Azul" e da série "13 Reasons Why"?