Diante das resistências ao aumento de impostos para enfrentar um déficit nas contas públicas estimado em R$ 58,2 neste ano, o governo federal optou por um conjunto de medidas que, na prática, evitam onerar demais o contribuinte ou prejudicá-lo com cortes excessivos de investimentos. Ainda assim, o fim da desoneração da folha de pagamentos de quase todos os setores da economia encarece ainda mais a abertura de abertura de vagas, num país que precisa reduzir o desemprego. E os cortes de gastos, mesmo preservando saúde e educação, punem os contribuintes com menos obras ainda. O receituário amargo só faz algum sentido por reafirmar que, pelo menos, o Planalto não abre mão de trabalhar com responsabilidade fiscal.
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