Há mais de meio século a televisão é a mídia mais efetiva do Brasil para a ativação de negócios e a construção de marcas, o que se reflete na mais elevada participação desse meio entre todos os grandes mercados publicitários mundiais. Em 2015, a participação da TV foi de 72,1% entre todos os meios (segundo o estudo Media Compass, do Kantar Ibope e Grupo de Mídia). Isso é o dobro do padrão mundial, sendo que aqui a TV aberta é quase sete vezes maior que a TV por assinatura. É de longe, portanto, o mais sólido mercado de televisão do mundo.
Há previsões de que, em termos globais, o meio digital passe a TV em volume de receita publicitária em 2018, mas essas apostas geralmente têm sido revisadas para baixo e estão muito fundamentadas na crença de uma enorme expansão do mobile – meio que ainda não conta com um bom formato publicitário definido e enfrenta o desafio do adblock.
No caso brasileiro, não há nenhuma perspectiva de que o digital, que registrou uma participação de menos de 10% em 2015, ameace o predomínio da TV.
A TV aberta oferece aos seus anunciantes um imenso impacto e capacidade de comunicação, que deriva de sua enorme audiência, a qual, por sua vez decorre do fato de que a TV em nosso país é "mídia de destino", devido ao hábito arraigado de todas as faixas sociais e idades.
Há ainda outro fenômeno exclusivo da TV brasileira, onde as maiores audiências da TV por assinatura são as dos canais da TV aberta nela reproduzidas.
Outra diferença que nos favorece é que o sistema de afiliadas das redes nacionais, criado pela TV americana, não alcançou nem nos EUA o nível de eficiência obtido aqui, que agrega programação local à grade nacional, gerando uma qualidade superior e um intervalo publicitário bem mais efetivo.
Adicionalmente, o formato de TV digital escolhido no Brasil a faz acessível pela telefonia digital, permitindo que ela esteja presente em muitos outros lugares além das casas da população e sendo consumido por ainda mais horas diárias.
O resultado, como as dezenas de milhares de anunciantes regulares da TV aberta brasileira sabem, é que a extraordinária força da televisão tem sido fortalecida nos tempos digitais que vivemos.