E chegamos ao fim de 2016. Um ano difícil. De muitas perdas, mas também de conquistas e de fim de um ciclo. O meu à frente da prefeitura de Porto Alegre. Confesso achar quase impossível resumir as realizações de nosso mandato em 2 mil caracteres. Não por soberba, mas por não conseguir ver em uma maior importância do que em outra. Lá em 2012, na minha primeira manifestação como candidato à reeleição, disse uma frase que norteou meus atos, desde então: "Quero trabalhar para melhorar a vida das pessoas".
Na Assistência Social, implantamos o Suas, praticamente retirando das ruas todas as crianças. Ampliamos a Educação Infantil em 9.406 vagas, um crescimento superior a 60%, zeramos a demanda por vagas de crianças de quatro a cinco anos e 11 meses e atendemos 70% da demanda de zero a três anos (a meta do Plano Nacional é de 50% até 2024). Cem por cento das Escolas em Tempo Integral. Na saúde, aumentamos de 64 para 226 o número de Equipes de Saúde da Família, chegando a uma cobertura de quase 60 %, construímos o Hospital da Restinga, reabrimos o Independência e revitalizamos o HPS. Saltamos de seis para 160 no número de equipes de saúde bucal e transformamos a informatização na saúde em uma realidade.
Para tornar a cidade mais segura, trocamos 100% da iluminação pública e revitalizamos 136 praças, também com nova iluminação, implantando a iluminação de LED no Centro, em parques e viadutos. Criamos o Ceic e saltamos de cinco para 1.228 câmeras monitorando a cidade. Implantamos a coleta automatizada, levamos a coleta seletiva a 100% das ruas e entregamos a EcoBarreira do Dilúvio. Além disso, pulamos de 1,25 quilômetro de ciclovia, em 2007, para 44,67 quilômetros, em 2016, realizamos a primeira licitação de ônibus da história de Porto Alegre e implantamos um novo modal de transporte público, o pluvial, com o catamarã.
Reabrimos espaços importantes, como o Araújo Vianna e o Cine Capitólio. Entregamos 18.020 unidades habitacionais para pessoas de baixa renda e ainda inserimos 30.694 pessoas no mercado de trabalho por meio do Sine. Levamos mais saneamento com o Pisa e criamos a primeira secretaria dos direitos dos animais. Se tudo isso não fosse bastante, realizamos uma Copa do Mundo maravilhosa, trazendo milhares de turistas e propiciando obras que, de outro modo, jamais teriam saído do papel, como a revitalização da orla, a Avenida Tronco e a duplicação da Beira-Rio, só para citar três exemplos. Deixo a prefeitura de cabeça erguida, na certeza de que, se não fizemos tudo o que queríamos, ao menos fizemos tudo o que podíamos. Sigo torcendo pelo sucesso da nossa cidade.