O momento que vive o Brasil e o Rio Grande do Sul é para estadistas. O poder público, em todos os níveis, faliu. Aquele velho estado perdulário, gastador, corporativo, burocrático, muitas vezes ineficiente, com muito desperdício e poucos resultados, acabou. Digo mais: ainda bem que acabou. E os governos que mais rapidamente compreenderem isso e, por consequência, tomarem medidas corajosas e necessárias, mais rapidamente e melhor sairão à frente.
O Rio Grande do Sul está fazendo a sua parte. O governador José Ivo Sartori apresentou o mais ousado e corajoso plano de modernização já proposto por um governo gaúcho em décadas. Vai ao encontro da necessidade de reavaliar a estrutura estatal, de modo a priorizar aquilo que, de fato, é importante para o cidadão e fundamental para a administração.
Por convicção, afirmo que nunca em nossa história recente um governo teve tanta coragem, determinação e espírito público para fazer as mudanças necessárias, destinadas a retomar o desenvolvimento e devolver aos gaúchos um poder público que apresente efetivos resultados.
A segurança pública desponta como um dos pilares fundamentais do novo Estado que se propõe. As medidas para a área têm o propósito de evitar aposentadorias precoces e estimular a presença dos servidores na ativa por mais tempo. O que queremos é gerar mais efetivo nas ruas, corrigindo distorções históricas e garantindo mais equidade nos gastos públicos. Essas propostas convergem para o bem comum: menos violência, mais segurança.
Sairemos da crise quando tivermos as ferramentas necessárias para promover as mudanças que o povo gaúcho tanto almeja. Para que isso ocorra, temos que começar a agir agora, independentemente dos desafios que vierem a surgir. É preciso modernizar a máquina pública para colocá-la à altura das exigências dos cidadãos do século 21.