Somados, os eleitores que não votaram, os que votaram em branco e os que anularam o voto tinham força política para eleger qualquer candidato no pleito municipal concluído no último domingo. Na maioria das Capitais e cidades que tiveram um segundo turno eleitoral, os votos em ninguém foram mais numerosos do que os apurados para os candidatos eleitos. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, 10,7 milhões de pessoas optaram por não chancelar a escolha dos candidatos que governarão seus municípios pelos próximos quatro anos. As razões são variadas, mas convergem para uma evidência inequívoca: o desencanto dos cidadãos com a classe política.
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