As frequentes ocupações e violações do espaço público da educação apenas confirmam o que historicamente já se sabia e previa. Ou seja, o estrago causado pela demagogia e hegemonia político-ideológica adquiriu proporções gigantescas e incontornáveis.
A recente experiência de poder da autodenominada esquerda, e consequente populismo, soberba, arrogância e corrupção sistêmica, revelou sua face e prática fascistoide.
Se a pacificação dos ânimos pessoais e a correção da economia levarão anos para serem normalizados, os danos causados no ambiente educacional são quase irreparáveis.
Seja no ambiente do Ensino Médio, seja no universitário, tanto no corpo discente quanto no docente, predomina o constrangimento ao exercício pleno da liberdade de pensamento e expressão.
Muitos alunos e professores, por seus interesses na carreira e preservação pessoal, e às vezes também por medo e constrangimento, calam e submetem-se.
Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, como reza a Constituição, deixaram de ser um parâmetro, um ideal e um direito.
O ambiente escolar público (razão e metas) deixou de ser um projeto da nação para tornar-se um campo de dominação político-partidária.
O ideal do pluralismo de pensamento e expressão deu lugar ao pensamento único. Típica prática fascista e totalitária.
Entre as dezenas de imagens deprimentes – escolas fechadas e depredadas, alunos e professores impedidos de ingressar e exercer seus direitos e ofícios, nenhuma foi mais violenta e simbólica de nossa decadência quanto aquela que mostrou o professor escrevendo no quadro-negro e o aluno rebelde ao seu lado apagando imediatamente o conteúdo didático. Sem constrangimento e sem pudor.
Os ditos e autodenominados partidos de esquerda têm em seus manuais (e documentos partidários) a pretensão e o objetivo da hegemonia e do controle ideológico.
Nos tempos de Mao Tsé-tung (China) e Adolf Hitler (Alemanha), sua juventude amestrada queimava livros em praça pública. No Brasil, agora, depredam escolas e apagam as lições do quadro-negro!