De tempos em tempos o mundo e as pessoas reverenciam a coragem. A coragem do guerreiro, do estadista, das associações solidárias e atos do cidadão comum.
Mas, nem um destes carrega a nobreza do semeador. Foi lembrando o semeador José Lutzenberger, exemplo de indignação contra a deterioração do planeta causada pelo homem; de fé na restauração do ambiente com a conscientização da humanidade, que a ARI, Abes e Braskem instituíram no Rio Grande do Sul, há três anos, o Prêmio José Lutzenberger de Jornalismo Ambiental.
A iniciativa fez surgir novos semeadores de ações propositivas, restauradoras ambientais, valorizando a natureza. Agora promovemos a 3ª edição. Assim, quando o gosto pela leitura e o jornalismo se apura e se desenvolve, cresce a responsabilidade social, a sensação e o desejo de participar. As pessoas se preocupam pelo futuro de nosso planeta. Para dar consistência a essa preocupação é preciso discutir, atacar os problemas com espírito de colaboração e sem animosidade.
Buscamos trazer e avaliar, para a divulgação e premiação, uma coleção de fatos positivos, reflexões capazes de proporcionar uma escala de mudanças favoráveis em uma triste história de degradação ambiental e descaso de agentes públicos, e de uma sociedade dividida entre a inércia e o desconhecimento.
As inscrições são crescentes a cada edição. Estamos dando espaço à divulgação dos trabalhos jornalísticos, acadêmicos, de entidades e pessoas da comunicação. O jornalismo de conteúdo – exigência de nosso tempo – é o que traz conhecimento e esclarecimento a tudo aquilo que acontece no cotidiano e a suas consequências.
A transformação social que tanto desejamos somente será alcançada através do incentivo à cultura do conhecimento e da importância da convocação e participação em ações como estas concebidas pela vocação de servir de Braskem, Abes e ARI. A capacidade de renovar esperança carrega o estímulo para a união de forças e reiteração do chamamento: Vamos multiplicar os semeadores, profetas ativistas de um futuro que todos sonhamos.