Durou pouco a sensação de alívio dos brasileiros com a renúncia do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, por incrível que pareça, ainda articula para salvar o seu mandato. Já no dia seguinte ao anúncio, o presidente em exercício da Câmara fez valer o que o próprio Cunha classificou de "interinidade bizarra" e partiu para a retaliação. Contrariando o colégio de líderes, que havia marcado a nova eleição para amanhã, o deputado Waldir Maranhão confirmou o pleito para a próxima quinta-feira. Fez mais: demitiu o diretor da Secretaria-Geral da Mesa, Sílvio Avelino, que tinha sido nomeado para o cargo por Cunha.
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