O Carnaval já vai começar.
A praia está repleta de jovens excitadíssimos, comprando bebidas alcoólicas sem controle. Nem dos pais.
O consumo de álcool entre os adolescentes aumentou e começa muito cedo. Muitas vezes, em casa.
Várias pesquisas, em universidades americanas e brasileiras, revelam que o álcool pode causar danos ao hipocampo, região do cérebro responsável pela memória, pelo aprendizado e pela capacidade de tomar decisões.
O álcool pode lesar o cérebro, diminuindo em 30% o hipocampo.
Isto quer dizer que o consumo de álcool e drogas pode, também, diminuir o tamanho do cérebro.
Milhões de adolescentes contraem doenças sexualmente transmissíveis a cada hora no mundo, inclusive aids. E por quê?
Corpo de bêbado não tem dono...
Além disso, o álcool é a porta de entrada para as outras drogas: maconha, ecstasy, cocaína e o crack. É fácil, estando alcoolizado, ser convencido a experimentar qualquer uma dessas drogas. A maconha, droga considerada inofensiva por muitos, conduz ao desenvolvimento da esquizofrenia e pode diminuir o QI em oito pontos. Todos os usuários de crack fumaram antes maconha. Lesão cerebral. Pegar carona com amigo bêbado ou dirigir embriagado faz parte desse quadro. Sequelados não tomam decisões inteligentes e sensatas.
Parece-me existir socialmente uma proibição de envelhecimento, o que tem transformado alguns pais em "adultescentes", agindo como se fossem mais um dos amigos dos filhos. Amigos concordam com tudo. Pais cuidam.
Pai é pai, amigo é amigo!
Os pais têm o dever e o direito de impedir que seus filhos comecem a beber muito cedo e demais. Os pais têm o dever de buscar seus filhos nas festas. Os jovens precisam ser cuidados, de limites e orientações.
Proíba seu filho de beber antes da idade certa. Não ofereça bebida alcoólica para seu filho, não beba com ele, não patrocine as festas de aquecimento, nem nenhuma festa jovem regada a álcool em sua casa, se seu filho ou filha é menor de 18 anos, ou você poderá ser um pai ou mãe filicida e criminoso. É proibido por lei oferecer bebidas alcoólicas a menores de 18 anos.
Os pais têm que impedir que essa geração de jovens inteligentes se torne uma geração de adultos sequelados, desmemoriados, lesionados, drogados.
Uma geração tem que ser sempre melhor do que a anterior. Não pior.