O Ministério Público de Minas Gerais afirma que o rompimento das barragens da mineradora Samarco, em Mariana, não foi um acidente e tampouco fatalidade. Erro na operação e negligência no monitoramento são as causas apontadas para o verdadeiro tsunami de lama, que sepultou pessoas, animais e casas na última quinta-feira, provocando mortes e dezenas de desaparecidos. Como no incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, o desleixo na prevenção contribuiu decisivamente para a tragédia. Por isso, fica evidente que a sociedade precisa pôr em xeque continuamente a capacidade das estruturas burocráticas de exercer o seu papel com um mínimo de eficiência.
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