Em visita à Suécia para uma série de compromissos, a presidente Dilma Rousseff falou na segunda-feira sobre a crise política, disse que não acredita em impeachment e reforçou que, apesar das dificuldades financeiras, vai honrar o contrato de compra de 36 caças suecos.
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O acordo com a fabricante sueca Saad foi assinado em outubro de 2014 no valor, da época, de US$ 5,4 bilhões. Como o contrato é feito em coroas suecas, o montante hoje está em torno de US$ 4,5 bilhões, em razão da desvalorização da moeda local. O financiamento será feito pela SEK (agência de promoção de exportações do país escandinavo). No domingo, ao ser indagada por uma jornalista sueca, a presidente afirmou que o acordo dos caças era o "menor dos problemas" a ser resolvido no Brasil.
Dilma descarta risco de impeachment e ruptura institucional
Questionada em Estocolmo sobre a possível abertura de um processo de impeachment, Dilma se mostrou incomodada com a pergunta e reforçou que não crê em "ruptura institucional":
- Asseguro que o Brasil está em busca de estabilidade política e não acreditamos que haja qualquer processo de ruptura institucional. Somos uma democracia e temos tanto um Legislativo quanto também um Judiciário e um Executivo independentes, que funcionam com autonomia e também harmonia - disse.
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Rosane de Oliveira
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