O Supremo Tribunal Federal correspondeu às expectativas de quem cobra medidas corretivas efetivas para que a atividade pública seja moralizada, ao decidir que a doação de empresas privadas às campanhas eleitorais é inconstitucional. Embora ainda permaneça um resquício de insegurança jurídica, pois o Senado examina Proposta de Emenda Constitucional que ameaça reabilitar as doações, o que importa é que a mais alta Corte do país se manifestou a respeito de um tema controverso. Prevaleceu, na deliberação do STF, o entendimento de que doações de empresas ferem os princípios da igualdade e da isonomia num regime democrático.
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