O sistema de agendamento de consultas na rede pública implantado pelo Estado e pela prefeitura de Porto Alegre para reduzir filas e classificar prioridades e urgências se mostrou ineficiente. É o que aponta o Tribunal de Contas do Estado. Dados do sistema mostram que as filas aumentaram. Hoje, são 180.000 pacientes do Interior aguardando atendimento com especialistas na Capital. O número é três vezes maior do que o registrado no fim de 2011. A implantação do software Aghos custou cerca de R$ 10 milhões ao Estado e quase R$ 4 milhões à prefeitura da Capital. Segundo o TCE, devido às deficiências, o sofware deverá ser substituído e todo o investimento será perdido. Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde informou que abriu sindicância interna para averiguar possíveis irregularidades na execução do contrato. A secretaria da saúde da capital afirma que o softaware Aghos ajudou a diminuir o tempo de espera para consultas em Porto Alegre.
Gaúcha
Tribunal de Contas aponta alto custo em sistema para marcação de consultas
Marcos Hoffmann
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