O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, substituiu nesta quinta-feira (5), seu ministro da Defesa, Kim Yong Hyun, pelo general aposentado de quatro estrelas Choi Byung-hyuk, embaixador do país na Arábia Saudita.
A substituição acontece enquanto os partidos da oposição se organizam para votar o impeachment de Yoon, após a breve tentativa de imposição de lei marcial.
O porta-voz do Partido Democrata, Jo Seoung-lae, disse que pressionará por uma votação da Assembleia Nacional sobre a moção de impeachment no sábado (7), para dar tempo suficiente para os parlamentares do partido conservador do governo contemplarem suas decisões sobre o que ele descreveu como uma "rebelião ou golpe inconstitucional e ilegal".
A perspectiva de impeachment de Yoon não está clara depois que o Partido do Poder Popular decidiu se opor à moção. O líder do PPP, Choo Kyung-ho, disse que realizará outra reunião para determinar como se opor à sua aprovação. Os membros do PPP poderão boicotar a votação no plenário ou votar contra a moção.
Nesta quinta, os democratas e outros legisladores da oposição votaram pelo impeachment do presidente do conselho de auditoria e inspeção do país, Choe Jae-hae, e de três dos principais promotores públicos, incluindo o chefe do Gabinete do Promotor Público do Distrito Central de Seul, Lee Chang-soo.
Os quatro serão suspensos de suas funções até que o Tribunal Constitucional decida se os removerá do cargo. Membros do PPP de Yoon boicotaram as votações, deixando os totais esmagadoramente acima do limite para impeachment.