O ex-presidente Donald Trump lançou um livro cuja capa traz a icônica foto tirada logo após o atentado que sofreu em julho, na Pensilvânia. A versão autografada do livro está à venda por US$ 499 (cerca de R$ 2,7 mil), enquanto a edição comum custa US$ 99 (aproximadamente R$ 544). As informações são do portal g1.
Intitulado Save America, o livro reúne memórias de Trump durante seu mandato como presidente dos Estados Unidos, entre 2017 e 2021, combinando uma coletânea de fotos com comentários do próprio ex-presidente.
A obra aborda temas como a política externa do governo e a segurança nas fronteiras, questões que os republicanos consideram como trunfos em campanhas presidenciais. Trump também expõe planos para um eventual novo mandato, caso seja reeleito.
A imagem escolhida para a capa foi capturada por Evan Vucci, fotógrafo da Associated Press, que estava a poucos metros do palco onde Trump discursava no momento em que foi atingido por um tiro de raspão, durante um comício. Na foto, Trump aparece com sangue no rosto e o braço erguido, cercado por agentes do Serviço Secreto, enquanto a bandeira dos Estados Unidos surge ao fundo.
A fotografia rapidamente ganhou notoriedade mundial e tornou-se um símbolo para muitos eleitores republicanos, destacando-se pela sua composição técnica cuidadosa, respeitando regras de proporção e carregando forte simbolismo.
O livro foi publicado pela Winning Team, uma editora especializada em obras de viés conservador.
O atentado
O atentado contra o ex-presidente Donald Trump ocorreu na cidade de Butler, na Pensilvânia, no nordeste dos Estados Unidos, por volta das 18h15min (horário local) de 13 de julho. Na ocasião, o político estava discursando para apoiadores durante sua campanha eleitoral pela Casa Branca.
O atirador foi identificado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos de Bethel Park, Pensilvânia, segundo informações do jornal The New York Times.
Comunicado do porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielmi, destacou que o autor dos disparos que atingiram Trump atirou "em direção ao palco de uma posição elevada", sendo considerado, portanto, um franco-atirador.
Duas pessoas morreram durante o atentado — um espectador do comício e o próprio atirador. O Serviço Secreto afirmou, em comunicado, que duas pessoas ficaram feridas e o caso está sendo investigado como "tentativa de assassinato".
A vítima foi identificada como Corey Comperatore, ex-chefe do corpo de bombeiro da região de Butler, na Pensilvânia.