Duas pessoas morreram neste domingo (4) e duas ficaram feridas em um ataque a facadas na cidade de Holon, perto de Tel Aviv, anunciaram os serviços de emergência israelenses. A polícia informou que o suspeito era palestino e foi "neutralizado".
"Foi um atentado terrorista complexo e difícil, no qual as vítimas estavam em três locais diferentes, a quase 500 metros umas das outras", anunciou o Magen David Adom, o equivalente israelense da Cruz Vermelha.
O ataque ocorre em um momento de grande tensão em Israel e na região, após ameaças de represálias do Irã, do Hamas e do Hezbollah aos assassinatos de seus dirigentes.
Na terça-feira (30), Israel matou em Beirute o comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr. Na quarta-feira (31), o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, morreu um ataque não reivindicado executado em Teerã.
Pouco depois do ataque, dois feridos, que estavam em condição crítica, uma mulher de 66 anos e um homem de 80, faleceram, anunciou o hospital Wolfson, de Holon.
Segundo a imprensa israelense, as vítimas eram um casal. Além disso, um homem de 68 anos ficou gravemente ferido e outro de 26 anos está em condição estável, segundo o Magen David Dom.
O suspeito do "suposto ataque terrorista", residente na Cisjordânia ocupada, foi rapidamente "neutralizado" por um agente que seguiu para o local, informou a polícia em um comunicado.
O centro médico Shamir, em Holon, anunciou que o criminoso chegou ao hospital em estado crítico e foi declarado morto.
O ministro israelense da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, visitou o local do ataque e mencionou as tensões regionais desde o início da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, desencadeada após o ataque sangrento do Hamas em território israelense em 7 de outubro.
— Nossa guerra não é apenas contra o Irã, mas também aqui nas ruas, e esta é exatamente a razão pela qual armamos a população israelense com mais de 150 mil licenças de armas — disse Ben Gvir à imprensa.