"Mais de 1.000 membros do Hamas" recebem atendimento médico em hospitais da Turquia, anunciou, nesta segunda-feira (13), o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, reiterando que ele "não considera o Hamas como uma organização terrorista".
"Tantos membros do Hamas morreram. Todo Ocidente os ataca com todo tipo de armas e munições", afirmou o presidente turco à imprensa.
"Chamar o Hamas (...) de organização terrorista seria cruel", afirmou. "Pelo contrário, o Hamas é uma organização de resistência", disse Erdogan que, no mês passado, recebeu o líder político do movimento palestino, Isamil Haniyeh.
Israel, Estados Unidos e a União Europeia consideram o grupo islamista uma organização terrorista.
Em 7 de outubro, milicianos do Hamas, infiltrados a partir de Gaza, atacaram o sul de Israel, deixando mais de 1.170 mortos, em sua maioria civis, segundo números da AFP a partir de dados oficiais.
Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas e lançou uma operação militar na Faixa de Gaza.
O Ministério da Saúde do Hamas, que governa Gaza, anunciou nesta segunda-feira um novo balanço de 35.091 mortos no território palestino desde o início da guerra entre Israel e o movimento palestino.
* AFP