Após o ataque iraniano a Israel na madrugada deste domingo, horário local, algumas nações já se manifestaram em apoio a Israel e condenando a ofensiva.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reforçou o apoio "inflexível" do país à segurança de Israel contra ameaças do Irã e aliados. O compromisso foi reforçado em publicação no X (antigo Twitter), neste sábado, em que o democrata informa ter discutido o ataque iraniano durante reunião com a equipe de segurança nacional na Casa Branca.
A postagem inclui uma fotografia do encontro, na qual é possível identificar a presença dos secretários de Estado, Antony Blinken, e Defesa, Lloyd Austin, além de outras autoridades.
Na mesma rede social, o alto representante da União Europeia (UE) para relações estrangeiras, Josep Borrell, condenou "veementemente" o ataque do Irã contra Israel. "Essa é uma escalada sem precedente e uma grave ameaça à estabilidade regional", publicou.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, divulgou um comunicado condenando a investida do regime iraniano contra Israel neste sábado, 13.
"Condeno nos mais fortes termos o ataque irresponsável do regime iraniano contra Israel", declarou Sunak.
O ministro das Relações Exteriores da França, Stéphane Séjourné, condenou "veementemente" o ataque do Irã contra Israel. Também usando das redes sociais, Séjourné disse que a ação "sem precedentes" dos iranianos representa mais uma medida desestabilizadora e pode levar a uma escalada militar.
Mais cedo, o líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Steve Scalise, informou que a Casa vai votar, na próxima semana, um projeto de lei que apoia Israel e responsabiliza o Irã pelo ataque deste sábado, 13
"A Câmara dos Representantes se mantém fortemente junto com Israel, e é preciso haver consequências para esse ataque não provocado", escreveu Scalise, em comunicado.
Segundo o The Wall Street Journal, a França mobilizou navios para defender Israel dos ataques.
O ataque
O Irã atacou Israel com mísseis e drones neste sábado (13), segundo confirmaram os dois países. O espaço aéreo de Israel está fechado desde as 18h30 (de Brasília). As Forças de Defesa de Israel pediram que residentes das Colinas de Golã, Nabatim, Dimona e Eilat busquem abrigo em áreas protegidas, em meio a múltiplos ataques do Irã e do Hezbollah. Os ataques começaram a ser interceptados a partir das 20h deste sábado, horário de Brasília.
"A FDI está em alerta máximo e monitora constantemente a situação operacional. O conjunto de defesa aérea está em alerta máximo, juntamente com os caças e os navios da Marinha, que estão em missão de defesa no espaço aéreo e naval do país. A FDI está monitorando todos os alvos", afirmou a conta das Forças Armadas no X, antigo Twitter.
O espaço aéreo do país está fechado desde as 18h30 (de Brasília). Às 20h (de Brasília), a força aérea israelense começou a interceptar os drones.
"Em resposta aos crimes do regime sionista, incluindo o ataque à seção consular do Irã em Damasco e o martírio de vários dos nossos comandantes e assessores militares na Síria, a Divisão Aeroespacial da Guarda Revolucionária lançou dezenas de mísseis e drones contra alguns alvos nos territórios ocupados", disse a Guarda Revolucionária Iraniana, em anúncio reproduzido pela televisão estatal PressTV.