O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reuniu com o gabinete de guerra em Tel Aviv, informou o escritório do premiê. O encontro acontece em meio ao lançamento de drones e mísseis pelo Irã em direção ao território israelense.
O Exército de Israel garantiu estar "pronto e forte" tanto no sistema defensivo quanto no ofensivo.
Conforme a imprensa local, caso não seja interceptado, o arcenal de guerra iraniano irá atingir o alvo de Israel na madrugada deste domingo pelo horário local, noite de sábado no horário de Brasília.
O Irã prometeu responder "na mesma moeda" ao que afirma ter sido um ataque aéreo israelense ao edifício do consulado iraniano em Damasco, que matou sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo o general de brigada Mohammad Reza Zahedi. O ataque aconteceu no dia 1º de abril. Israel não reivindicou a responsabilidade pelo bombardeio.
Os EUA disseram que dariam todo o seu apoio a Israel se o Irã atacasse. O presidente norte-americano Joe Biden cancelou uma viagem de final de semana ao seu Estado natal, Delaware, para regressar à Casa Branca. Biden também pediu para que a China use a sua influência para evitar uma guerra regional.
— Ajudaremos Israel a se defender. O Irã vai fracassar. Não façam — falou Biden.
Neste sábado, iranianos interceptaram um navio cargueiro operado por uma empresa "pertencente ao sionista Eyal Ofer" no Golfo, neste sábado. O exército israelense alertou que o Irã "sofrerá as consequências" em caso de escalada.