Todos os funcionários e agentes penitenciários que permaneciam como reféns de presos nas prisões do Equador foram libertados durante a noite de sábado (13) para domingo (14), informou o órgão estatal encarregado das prisões (SNAI).
"Os protocolos de segurança e o trabalho conjunto com a Polícia Nacional e as Forças Armadas foram concluídos com sucesso com a libertação de todos (...) que se encontravam detidos nos diferentes Centros de Privação de Liberdade (CPL) do país", afirma o órgão em um comunicado.
O presidente equatoriano, Daniel Noboa, que na última semana enfrentou uma ofensiva de grupos de narcotraficantes, confirmou a libertação do pessoal detido em prisões em sete províncias do país que se estendem da fronteira com a Colômbia (norte) à com o Peru (sul).
Em mensagem na rede social X (antigo Twitter), o presidente parabenizou a força pública e seus ministros de Governo e da Defesa "por terem conseguido a libertação" dos funcionários prisionais.
Em um balanço anterior, o SNAI indicava que 133 guardas e três funcionários administrativos continuavam como reféns depois da libertação, no sábado, de 41 pessoas (24 guardas e 17 funcionários) em gestões que tiveram a colaboração da Igreja Católica. Outras pessoas já haviam sido liberadas.
Na quinta-feira (11), a autoridade penitenciária contabilizava 178 reféns.
Cerca de 20 organizações espalham o terror e, das prisões, impõem seu poder violento. A ofensiva se dá em retaliação às políticas linha-dura do governo Noboa para enfrentar estes grupos, em um país que até há poucos anos era considerado tranquilo.