O número de entradas irregulares na União Europeia no ano passado aumentou 17%, em comparação com 2022, registrando o nível mais alto desde 2016, anunciou nesta terça-feira (16) a agência europeia de fronteiras, Frontex.
De acordo com a agência, sediada em Varsóvia, houve um "aumento significativo no número de entradas irregulares nas fronteiras em 2023, o mais alto desde 2016", totalizando 380.000, das quais 41% ocorreram através do Mediterrâneo central.
Os dados anuais confirmam "uma tendência de aumento constante nos últimos três anos", indicou a agência em comunicado.
As outras duas rotas migratórias mais frequentadas em 2023 foram os Bálcãs Ocidentais (26%) e o Mediterrâneo Oriental (16%).
"Os sírios representaram mais de 100.000 travessias irregulares no ano passado, o número mais alto entre todas as nacionalidades", seguidos por guineenses e afegãos, informou a Frontex.
"Essas três principais nacionalidades representaram mais de um terço" de todos os detectados, pontua o comunicado.
Aproximadamente 10% das entradas irregulares foram de mulheres e quase a mesma proporção de menores de idade.
* AFP