O corpo de Catiúscia Machado, 43 anos, gaúcha encontrada morta em Sydney, na Austrália, no final de novembro, não tem previsão de chegada ao Brasil. A informação foi confirmada pela mãe da vítima, Eliaide Machado, que afirmou que o motivo seria um erro no atestado de óbito da filha, elaborado pelas autoridades australianas. Dessa forma, o traslado do corpo da canoense pode não ocorrer neste ano.
Procurada por GZH, Eliaide relatou que o problema foi a ausência do nome do pai de Catiúscia no documento fornecido na Austrália, que precisou ser refeito e não foi concluído. Por isso, ainda não há uma definição de quando o corpo chegará ao país.
Eliaide e o marido chegaram ao Rio Grande do Sul na última semana para iniciar os preparativos da despedida da filha, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. Uma funerária de São Paulo foi contratada para trazer o corpo ao Estado.
Relembre o caso
Catiúscia Machado foi encontrada morta dentro do apartamento em que morava, em um subúrbio de Sydney, na noite de 25 de novembro. A família foi informada de que ela foi localizada dentro de uma banheira, após um vizinho denunciar que ela foi assassinada pelo namorado, de 40 anos. Na ocasião, o homem teria a agredido com um soco. Ele foi preso e não pagou fiança. Conforme a mãe, ele seguirá detido até janeiro, quando passará por julgamento na Austrália.
Vaquinha para o traslado
A família da pedagoga gaúcha realizou uma "vaquinha" virtual para pagar o traslado do corpo e o funeral no Brasil. A arrecadação do valor total — de R$ 53 mil — foi concluída no começo deste mês.