O Hamas confirmou neste domingo (26) a morte do comandante da brigada do norte de Gaza, Ahmed Al-Ghandour, e de três outros altos funcionários. Eles foram mortos em bombardeio israelense.
Ghandour era membro do Conselho Militar do Hamas e era considerado um "terrorista" pelas autoridades americanas desde 2017, especialmente pelo seu papel no ataque contra o exército israelense em 2006 no posto fronteiriço de Kerem Shalom, entre Israel e a Faixa de Gaza, no sul do enclave palestino.
Entre os três altos funcionários mencionados no comunicado das brigadas Ezzedine al-Qassam está Ayman Siyyam, apresentado como chefe das unidades de lançamento de foguetes.
O Hamas comunica muito pouco sobre as suas vítimas. Em meados de outubro, o movimento anunciou a morte de Ayman Nofal, comandante das brigadas, em um ataque israelense ao campo de refugiados de Bureij, no centro de Gaza.
Na semana passada, um oficial militar israelense relatou a morte de "mais de 50" comandantes do Hamas desde o início da operação terrestre em Gaza. A AFP não conseguiu verificar este número de forma independente.
O exército "eliminou centenas de terroristas e a maioria dos comandantes de batalhão", acrescentou o militar. A fonte também se recusou a fornecer uma estimativa precisa do número de combatentes mortos do lado israelense.
— Não são 10 mil, não são mil, é algo entre os dois — disse ele.
Israel bombardeia a Faixa de Gaza desde 7 de outubro, em resposta ao ataque promovido pelo Hamas contra o seu território. Paralelamente aos bombardeios, Israel, que prometeu "aniquilar" o Hamas, realiza operações terrestres no enclave desde 27 de outubro.