- O Conselho de Segurança da ONU vota, nesta quarta-feira (25), dois novos projetos de resolução sobre a guerra entre Israel e o Hamas, elaborados pela Rússia e pelos Estados Unidos, informaram fontes diplomáticas. A reunião iniciou às 19h do horário local (16h em Brasília).
- O novo projeto russo, volta a pedir "o estabelecimento imediato de um cessar-fogo humanitário duradouro e plenamente respeitado" e condena "toda a violência e hostilidades contra civis". Diferentemente do texto que recebeu votos de apenas cinco países na semana passada, o novo projeto menciona especificamente o Hamas e "condena os abomináveis ataques" do movimento terrorista palestino em Israel, em 7 de outubro. A proposta foi rejeitada nesta quarta-feira.
- Na semana passada, os Estados Unidos vetaram uma resolução elaborada pelo Brasil, que havia recebido 12 votos a favor. Fato recebeu críticas da Rússia. A representante dos EUA garantiu que a proposta brasileira havia sido contemplada na nova resolução apresentada nesta quarta-feira.
- A nova resolução dos EUA foi vetada pela Rússia e China. Ela foi construída sobre diversos elementos do projeto brasileiro, como a condenação ao que chamou de “terrorismo bárbaro”, mas mencionava a necessidade dos países reconhecerem explicitamente o “imperativo dos Estados de se defenderem”, em referência ao ataque terrorista cometido pelo Hamas contra o território israelense no dia 7 de outubro. A resolução americana contemplava também a proteção de civis, bem como a entrada de ajuda humanitária a Gaza.
- Após a apreciação da resoluções, o Conselho discutiu algumas deliberações sobre a guerra entre Israel e Hamas.
- Para ser adotada, uma resolução exige a aprovação de pelo menos nove dos 15 membros do Conselho e sem veto de nenhum dos cinco membros permanentes (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China).
Conflito no Oriente Médio
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AO VIVO: Conselho de Segurança da ONU vota nova resolução sobre guerra entre Israel e Hamas
Dois novos projetos foram elaborados pela Rússia e pelos Estados Unidos e serão analisados na tarde desta quarta-feira
AFP
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