O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou na quinta-feira a lei orçamentária de 1,7 trilhão de dólares que manterá o governo dos Estados Unidos financiado para o próximo ano fiscal, que inclui outro grande pacote de assistência à Ucrânia.
Biden, que está de férias de Ano Novo em Saint Croix, nas Ilhas Virgens Americanas, tuitou uma foto sua assinando a lei.
O orçamento "será investido em pesquisa médica, segurança, assistência médica a veteranos, recuperação de desastres" e também financiará programas de combate à violência contra as mulheres, informou Biden em sua conta no Twitter.
Também "aloca ajuda crucial para a Ucrânia. Esperando mais em 2023", disse o presidente.
O projeto de lei recebeu o apoio dos republicanos em um Congresso igualmente dividido, garantindo sua aprovação e marcando outro triunfo legislativo para Biden, que encerra seu segundo ano no cargo.
Mesmo seus críticos expressaram relutantemente admiração pela capacidade de seu governo de alcançar resultados, num momento em que o líder democrata deve tomar uma decisão sobre se tentará ou não a reeleição em 2024.
A lei de gastos inclui US$ 45 bilhões em ajuda econômica e militar de emergência para a Ucrânia, que luta contra a invasão da Rússia desde 24 de fevereiro.
No início deste mês, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, esteve em Washington para pedir um aumento da ajuda americana.
A ordem também inclui complementos como uma reforma que reforça uma lei do século 19 que deixa claro que o vice-presidente dos Estados Unidos não tem o poder de anular o resultado das eleições.
Trata-se de uma tentativa de evitar a repetição do caos promovido pelo ex-presidente Donald Trump (2017-2021) para rejeitar a vitória de Biden nas eleições presidenciais de 2020, incluindo a tentativa de coagir o então vice-presidente Mike Pence a interromper a certificação.
* AFP