Autoridades americanas indiciaram, nessa quarta-feira (27), o jovem de 21 anos apontado como responsável pelo tiroteio em massa durante um desfile de 4 de julho perto de Chicago em 117 acusações, incluindo homicídio, de acordo com um comunicado oficial.
Robert Crimo, um jovem com histórico de doença mental, abriu fogo em um desfile do Dia da Independência em um movimentado subúrbio de Chicago, matando sete pessoas e ferindo dezenas. O ataque foi o mais recente de uma onda de violência armada que assola os Estados Unidos.
Crimo, que estava disfarçado de mulher durante o tiroteio, foi preso várias horas depois. Mais tarde, confessou o crime e disse que planejava outro ataque.
O jovem foi indiciado de 21 acusações de homicídio em primeiro grau, bem como várias acusações de tentativa de homicídio e agressão agravada, de acordo com um comunicado dos promotores.
"Nossa investigação continua e nossos especialistas em vítimas estão trabalhando para apoiar todos os afetados por este crime", informou o procurador do estado de Lake County, Eric Rinehart, em comunicado.
Crimo deve comparecer ao tribunal na próxima semana, quando as acusações serão lidas oficialmente para ele.
O tiroteio de 4 de julho foi o último massacre de armas em grande escala registrado nos Estados Unidos, onde quase 40 mil mortes por armas de fogo ocorrem a cada ano, de acordo com o Gun Violence Archive.
O caso acendeu ainda mais um tenso debate nacional sobre o controle de armas e levantou questões sobre como alguém com histórico de problemas de saúde mental e comportamento ameaçador poderia comprar uma arma legalmente.