O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, prometeu ajuda militar adicional à Ucrânia em forma de veículos blindados e mísseis anti-embarcações, durante uma visita à Kiev neste sábado (9). O encontro não foi anunciado pelo governo britânico.
O novo envio de ajuda militar é composto por 120 veículos blindados e novos sistemas de mísseis contra embarcações "para ajudar a Ucrânia nesta fase crucial, enquanto continua a ofensiva ilegal da Rússia", disse Johnson, em um comunicado divulgado por Downing Street.
Isso se soma à entrega de armamento que o governo britânico anunciou na sexta-feira (8), composta por mísseis Starstreak, 800 mísseis antitanques, drones "saqueadores" para ataques de precisão.
Em resposta, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que "o resto dos países devem seguir o exemplo" do Reino Unido.
Além disso, enquanto os líderes ocidentais coletam fundos para ajudar a Ucrânia, Johnson afirmou que entregaria outros 500 milhões de dólares por meio do Banco Mundial.
O primeiro-ministro britânico declarou que foi um "privilégio" conhecer Zelensky pessoalmente:
— Graças à liderança decisiva do presidente (ucraniano, Volodymyr) Zelensky e ao invencível heroísmo e à coragem do povo ucraniano, os planos monstruosos do (presidente russo, Vladimir) Putin foram desbaratados — disse Johnson, segundo o serviço de imprensa de seu gabinete, após a reunião com o presidente ucraniano.
— Ucrânia desafiou todos os prognósticos e fez as forças russas retrocederem das portas de Kiev, conseguindo a maior façanha bélica do século XXI — adicionou.
— Hoje, deixei claro que o Reino Unido está firmemente ao seu lado durante a luta em curso e que o estaremos a longo prazo — prometeu.
O primeiro-ministro britânico também qualificou as atrocidades nas cidades de Irpin e Bucha, onde foram descobertos possíveis corpos de civis após a retirada russa, como "crimes de guerra" que "danificaram permanentemente" a reputação de Putin.