Os professores e os funcionários da área de educação deveriam estar entre os grupos prioritários da vacinação contra a covid-19 para que as escolas da Europa e Ásia central possam permanecer abertas, afirmaram nesta segunda-feira (30) a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Unicef.
No Brasil, os professores já tiveram a oportunidade de se vacinar. Eles entraram no grupo prioritário após uma série de reivindicações e pedidos de classe.
As medidas para assegurar que as escolas permaneçam abertas durante a pandemia "incluem oferecer aos professores e outros funcionários da educação a vacina contra a covid, como parte dos grupos prioritários dos planos nacionais de vacinação", afirmaram as agências da ONU em um comunicado.
A recomendação, que havia sido formulada em novembro de 2020 por um grupo de especialistas da OMS antes do início da aplicação das vacinas, deveria ser adotada "garantindo a vacinação de populações vulneráveis", acrescenta o comunicado.
Para reabrir as escolas na Europa e Ásia central após as férias de verão (hemisfério norte, inverno no Brasil), as agências afirmaram que é "vital que as aulas continuem sem interrupção", apesar da propagação da contagiosa variante Delta.
"Isto é de suma importância para a educação das crianças, sua saúde mental e habilidades sociais, para que as escolas ajudem a dar às crianças os meios para que sejam membros felizes e produtivos da sociedade", declarou no comunicado o diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge.
"A pandemia provocou a interrupção mais catastrófica na história da educação", completou.
OMS e Unicef fizeram um apelo para que os países vacinem as crianças a partir de 12 anos que apresentem condições médicas que as deixam mais vulneráveis a um caso grave de covid-19.
Também destacaram a importância de adotar medidas para melhorar o ambiente escolar durante a pandemia, como uma ventilação melhor, menos alunos por sala, distanciamento social e testes de covid frequentes para alunos e funcionários.