A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta segunda-feira o aumento dos pagamentos federais individuais de cheques — uma espécie de auxílio emergencial norte-americano — para US$ 2 mil, frente a proposta anterior de US$ 600.
O prosseguimento na casa precisava de apoio de dois terços dos deputados, e contou com votação de 275 a 134. O processo segue agora para o Senado, controlado pela maioria republicana, e que já havia votado anteriormente contra a ampliação para US$ 1,2 mil dos cheques.
A aprovação vem um dia depois do presidente Donald Trump assinar uma lei pela segunda rodada de estímulos fiscais, mas indicar que o valor de US$ 600 era muito baixo. No Senado, há incertezas: o líder republicano e presidente da Casa, Mitch McConnell, não deixou expressa sua posição.
A expectativa é que a aprovação aumente em centenas de bilhões de dólares o atual pacote, que soma US$ 900 bilhões. Esse aumento provoca contestação por parte dos republicanos. A proposta é de que em famílias com rendimento anual inferior a US$ 75 mil recebam US$ 2 mil a cada indivíduo, adulto ou criança.
O presidente eleito Joe Biden não se manifestou sobre o tema recentemente. Entretanto, ele foi uma das vozes ativas em favor do pacote de US$ 900 bilhões, que inicialmente foi contestado por Trump:
— Essa abdicação de responsabilidade tem consequências devastadoras. Hoje, cerca de 10 milhões de americanos perderão os recursos do seguro-desemprego — advertiu Biden, referindo-se à expiração do benefício que ocorreria no sábado (26). O plano acabou assinado pelo atual presidente.