Estátuas de escravocratas têm sido depredadas pelo mundo, em meio aos protestos em razão da morte de George Floyd, negro norte-americano que morreu asfixiado por um policial branco, em Minneapolis, no dia 25 de maio.
No domingo (7), em Bristol, na Inglaterra, manifestantes derrubaram a estátua de mais de 5 metros do traficante de escravos Edward Colston (1636-1721). O monumento, erguido em 1895, foi depois jogado no Rio Avon, que corta a cidade. A empresa de Colston levou pelo menos 100 mil negros da África para as Américas e Caribe.
Na Bélgica, várias estátuas do rei Leopoldo II, o sanguinário colonizador da República Democrática do Congo, foram manchadas com tinta vermelha e uma petição agora pede para que todas sejam retiradas. Nos Estados Unidos, os alvos têm sido as estátuas de líderes confederados, que defendiam a escravidão na Guerra de Secessão (1861-1865). Com isso, autoridades têm anunciado que pretendem removê-las.
O governador da Virgínia, Ralph Northam, anunciou que uma estátua do general Robert E. Lee, em Richmond, capital da Confederação será retirada. O monumento foi depredado na semana passada. No Alabama, uma estátua do almirante confederado Raphael Semmes já foi removida.