Os Estados Unidos criaram 2,509 milhões de empregos em maio, sugerindo que a economia americana superou o pior momento da crise provocada pelo coronavírus, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta sexta-feira (5) pelo Departamento do Trabalho. O resultado surpreendeu analistas, que previam eliminação de postos.
A taxa de desemprego caiu do maior nível desde a Grande Depressão de 1929, 14,7% em abril, para 13,3% em maio. Os números de postos de trabalho em abril foram fortemente revisados, de eliminação de 20,687 milhões a corte de 1,373 milhão. Já a taxa de desemprego no mês ficou inalterada.
O salário médio por hora dos trabalhadores caiu 0,97% em maio ante abril, ou US$ 0,29, para US$ 29,75 por hora. Na comparação anual, houve acréscimo de 6,75%. Analistas esperavam ganhos de 1,5% na comparação mensal e de 9,4% no confronto anual.
Apenas o setor privado dos EUA criou 3,094 milhões de empregos em maio, enquanto o governo cortou 585 mil vagas. Já a fatia da população dos EUA que participa da força de trabalho subiu de 60,2% em abril para 60,8% em maio.