A Coreia do Sul voltou a adotar nesta quinta-feira (28) uma série de restrições após um aumento dos contágios de covid-19 que pode prejudicar os avanços do país na contenção da epidemia. O país, considerado um dos exemplos na luta contra a doença, anunciou o maior aumento de casos em quase dois meses.
As autoridades informaram 79 novos contágios, a maioria na zona metropolitana de Seul. Entre os casos, 69 foram registrados entre pessoas que frequentaram um armazém da empresa de comércio eletrônico Coupang em Bucheon, a oeste de Seul, de acordo com os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças da Coreia.
O aumento do número de pacientes obrigou as autoridades a endurecer as regras de saúde, que haviam sido flexibilizadas em 6 de maio.
Museus, parques e galerias de arte voltarão a fechar as portas a partir de sexta-feira por duas semanas, anunciou o ministro da Saúde, Park Neung-hoo, que também pediu às empresas que adotem medidas de flexibilização do trabalho.
— Decidimos endurecer todas as medidas de quarentena na zona metropolitana durante duas semanas — afirmou.
No fim de fevereiro, a Coreia do Sul era o segundo país no mundo mais afetado pela pandemia, atrás apenas da China. Mas o governo conseguiu controlar a situação com campanhas de testes em massa e a rastreabilidade das pessoas contagiadas.