
Usando máscaras e distantes uns dos outros, os legisladores dos Estados Unidos se reuniram nesta quinta-feira (23) para votar uma parcela adicional de US$ 500 bilhões para sustentar a economia do país, atingida pela pandemia de coronavírus.
Mais de 200 membros da Câmara de Representantes foram convocados a Washington, depois de semanas fora da capital federal, a fim de aprovar novos fundos para ajudar pequenas e médias empresas e hospitais americanos.
O Senado aprovou na terça-feira o projeto de lei que reserva novos fundos, de US$ 480 bilhões, e o presidente Donald Trump deixou claro que está pronto para promulgá-lo assim que o Congresso der sinal verde.
— Peço à Câmara que aprove o projeto de lei, e eles votarão, imagino, muito em breve — disse Trump na terça-feira.
Apenas alguns grupos de legisladores foram autorizados a entrar na sala, e aqueles que ficaram fora tiveram de acompanhar o debate pela televisão.
Os líderes democratas da Câmara esperavam que mais de 215 dos 435 membros comparecessem para garantir o quórum para aprovar a lei. No momento da votação, os legisladores poderão entrar na Câmara apenas aos poucos.
Procedimento
Primeiro, haverá a votação de um projeto de lei para criar um comitê para investigar a resposta do governo à epidemia nos Estados Unidos. Em seguida, a Casa será esterilizada por 30 minutos antes da aprovação do projeto de lei do estímulo.
O plano para salvar empregos, aprovado pelo Senado por unanimidade após mais de uma semana de negociações entre democratas, republicanos e a Casa Branca, é a mais recente injeção maciça de dinheiro do governo para apoiar uma economia.
A nova parcela incluiria US$ 320 bilhões em fundos para pequenas empresas, mais US$ 75 bilhões para hospitais e US$ 25 bilhões para expandir os testes de coronavírus. Também forneceria US$ 60 bilhões em empréstimos e subvenções para recuperação de desastres.
A pandemia de covid-19 matou quase 47 mil americanos e deixou 26 milhões de pessoas desempregadas.