A Itália registrou nesta sexta-feira (27) 919 novas mortes provocadas pelo novo coronavírus, o maior número diário desde que a pandemia atingiu o país, no começo deste ano. O país conta agora 9.134 mortos. Dentre os que morreram nas últimas 24 horas, mais de 500 viviam na Lombardia, região mais rica do país, ao norte.
O instituto italiano de saúde havia afirmado pela manhã que a transmissão do coronavírus não chegou ainda ao pico na Itália e que as medidas de restrição devem ser prorrogadas. O total de casos às 14h (horário de Brasília) era de 86.498, das quais 66.414 ainda estão doentes. Recuperaram-se 10.950, segundo o governo italiano. Há 3.732 em terapia intensiva e 36.653 pacientes em isolamento domiciliar.
A Itália é o país mais atingido da Europa e tem o maior número de mortes no mundo, mas foi ultrapassada pelos Estados Unidos em número de casos confirmados. Os EUA têm nesta sexta 93.329 pessoas infectadas pelo coronavírus.
Na cidade de Rimini, um homem de 101 anos, identificado apenas como "sr. P", recebeu alta depois de uma semana hospitalizado com covid-19. A informação foi dada pela vice-prefeita de Rimini, Gloria Lisi, segundo jornais italianos. P., que nasceu em 1919, durante a epidemia de Gripe Espanhola, deixou o hospital na noite desta quinta.
Desde o começo desta pandemia, Rimini, no nordeste da Itália, tinha confirmados 1.189 casos de coronavírus.