O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, declarou nesta quarta-feira (8) que o país adotou medidas de represálias "proporcionais" diante do assassinato do general Qassem Soleimani, mas que "não busca a guerra" com os Estados Unidos. Na terça (7) à noite, foguetes atingiram duas bases aéreas que abrigam tropas americanas no Iraque.
No Twitter, Zarif disse que as medidas estão alinhadas com "a Carta da ONU ao visar uma base de onde são lançados ataques contra nossos cidadãos e oficiais de alta patente", e destacou que o "Irã não busca uma escalada ou a guerra, mas nos defenderemos de qualquer agressão".
Segundo o Pentágono, "o Irã lançou mais de uma duzia de mísseis balísticos" contra "ao menos duas bases militares iraquianas que abrigam pessoal militar americano e da coalizão, em Ain al-Asad e Irbil".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse após o ataque que "a avaliação de danos e vítimas está em andamento, mas até agora, (está) tudo bem". Trump prometeu "uma declaração" na manhã desta quarta-feira.
O general Soleimani, morto por um drone americano em Bagdá na sexta-feira (3), foi enterrado nesta terça em sua cidade natal de Kerman, no sudeste do Irã, em um funeral acompanhado por milhares de pessoas.