QUITO, EQUADOR (FOLHAPRESS) - O presidente do Equador, Lenín Moreno, fez um pronunciamento em cadeia nacional na noite do sábado (12) em que afirmou que o diálogo com as lideranças indígenas começará já neste domingo (13) e no qual seria possível rever aspectos do polêmico decreto da retirada do subsídio aos combustíveis.
Moreno voltou a afirmar que os grupos indígenas estariam infiltrados por "forças obscuras relacionadas ao ex-presidente Rafael Correa e ao ditador venezuelano, Nicolás Maduro, em cumplicidade com o narcoterrorismo e com cidadãos estrangeiros."
Moreno afirmou que o toque de recolher em Quito continuará até um próximo aviso. Os habitantes da cidade não podem circular por vários trechos da cidade e o Exército fará o controle da mobilidade urbana. A estrada que liga Quito ao aeroporto está fechada e só podem passar os que têm permissão de viagem concedida pelo governo.
O pronunciamento do presidente ocorreu logo depois de um panelaço promovido pelos cidadãos, às 20h30 (22h30 de Brasília) e que se fez ouvir em vário bairros da cidade.