O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, ordenou nesta segunda-feira (24) sanções financeiras "incisivas" contra o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei. De acordo com Trump, Khamenei é o "responsável em última instância" pelas atividades desestabilizadoras da República Islâmica.
— Continuaremos a aumentar a pressão sobre Teerã — afirmou o presidente dos EUA, ao assinar o texto de sanções no Salão Oval. — Nunca o Irã poderá ter uma arma nuclear — defendeu.
Trump também disse não estar pedindo por conflitos, e acrescentou que, dependendo da resposta do Irã, as sanções podem terminar amanhã ou durar anos.
De acordo com o jornal The New York Times, o presidente americano afirmou que a medida deve barrar líderes iranianos de acessarem instrumentos financeiros. A administração de Trump não deu mais detalhes sobre a proposta.
Durante a manhã, Trump afirmou que as exigências de seu país ao Irã eram "muito simples", uma vez que Teerã deve, apenas, dizer "não às armas nucleares e não ao apoio ao terrorismo".
Mesmo antes de tomar conhecimento da natureza das novas medidas americanas, o Irã minimizou o impacto das novas sanções prometidas, estimando que os Estados Unidos já fizeram tudo o que é possível para punir a república islâmica economicamente.
Ainda neste ano, a equipe do presidente dos EUA já havia tomado ações para cortar as receitas provindas da extração de petróleo no Irã — a principal fonte de renda do país árabe. Em abril deste ano, Trump chegou a impor sanções a países que comprassem o petróleo.