A Rússia acusou, nesta terça-feira (30), a oposição venezuelana de alimentar o conflito político no país e pediu negociações para evitar um banho de sangue. A declaração ocorre após agravamento do impasse entre o líder opositor venezuelano Juan Guaidó e Nicolás Maduro. O país registra confrontos entre forças militares e manifestantes.
"A oposição radical na Venezuela usou mais uma vez de métodos severos de confronto" que apenas "alimentam o conflito", criticou o Ministério do Exterior da Rússia em um comunicado.
Manifestações
Na manhã desta terça, o líder opositor venezuelano Juan Guaidó afirmou ter se encontrado com as principais unidades das Forças Armadas do país para dar início ao que chamou de "fase final da Operação Liberdade" e convocou os venezuelanos para irem às ruas para o "fim da usurpação" do poder de Nicolás Maduro.
O chefe do Executivo venezuelano afirma contar com apoio dos comandos militares e pediu mobilização popular para "garantir a vitória da paz"
Guaidó se autoproclamou presidente venezuelano no dia 23 de janeiro. O Brasil, os Estados Unidos e o Canadá estão entre os países que declararam apoio ao movimento do opositor, além da Organização dos Estados Americanos (OEA). Já a Bolívia, Cuba e a Turquia condenaram a ação.