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O Ministério das Relações Exteriores não recebeu, até o momento, notícias de brasileiros vítimas do tsunami que matou pelo menos 222 pessoas na Indonésia. De acordo com a pasta, nenhum comunicado foi feito à embaixada brasileira em Jacarta nas horas seguintes à tragédia, mas o ministério está monitorando a situação.
Por volta das 21h45min do sábado (22), no horário local (12h45min em Brasília), a região costeira do Estreito de Sunda, que separa as ilhas de Java e Sumatra, na Indonésia, foi atingida por um tsunami.
Conforme Sutopo Purwo Nugroho, chefe de relações públicas da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres, há 843 feridos e 28 desaparecidos. O fenômeno afetou 556 casas, nove hotéis, 60 restaurantes e 350 barcos. A região é densamente povoada.
Segundo o órgão, os números devem aumentar, pois ainda faltam áreas para serem analisadas. As autoridades atribuem o fenômeno à erupção do vulcão Krakatau por cerca de meia hora. Para especialistas, deslizamentos de terra e outras atividades geológicas causadas pela erupção levaram à tragédia.
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Ondas enormes sacudiram as áreas residenciais e vários destinos turísticos ao longo das áreas costeiras do Estreito de Sunda, incluindo Pangdeglang, Pantai Tanjung Lesung, Sumur, Penimbang e Teluk Lada dan Carita. Os distritos mais atingidos foram de Pandeglang, Seran e Lampung Selatan. Só na região de Pandeglang há 624 feridos.
As ondas, segundo relatos, chegaram a quatro, cinco metros de altura. O chefe do Departamento de Emergência da Agência de Gerenciamento de Desastres no distrito de Pandeglang, Endang Permana, afirmou que muitas vítimas foram atingidas no momento em que assistiam o que ocorria no mar.
Krakatau Child é um dos 129 vulcões ativos na Indonésia. O país reúne 17,5 mil ilhas e está em uma área considerada vulnerável, atingida pelo chamado "Anel de Fogo do Pacífico".
*Com informações da Xinhua, agência pública de notícias da China, e NHK, emissora pública de televisão do Japão