O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, partiu nesta quarta-feira (12) para a China, seu maior aliado, em busca de acordos econômicos. A viagem ocorre após o governo venezuelano adotar um plano de medidas com o qual pretende resgatar o país.
— Estou partindo para a República Popular da China para uma visita de Estado muito necessária, muito oportuna e cheia de grandes expectativas (...) para avançar nos novos acordos de associação estratégica no campo econômico, comercial, energético, financeiro, tecnológico — disse Maduro no aeroporto internacional à televisão.
Ao se despedir com honras militares no aeroporto internacional de Maiquetía, que atende a Caracas, Maduro disse que sua viagem também busca aprofundar as "extraordinárias relações políticas" entre os dois países.
— Estamos indo em condições melhores, o programa de recuperação econômica, crescimento e prosperidade foi ativado, vamos melhorar, expandir e aprofundar as relações com essa grande potência mundial — afirmou ele em uma transmissão da rede nacional de TV.
O presidente pôs em vigor há três semanas um plano de reformas econômicas diante da grave crise que atravessa a Venezuela, com uma severa escassez de alimentos e remédios e uma hiperinflação que poderia superar os 1.000.000%, segundo o FMI.
Maduro, que deixa o país pela primeira vez desde que ele relatou ter sofrido uma tentativa de assassinato em 4 de agosto, não disse por quantos dias ficará na China.
— Vejo vocês em poucos dias com grandes conquistas — garantiu ele.