Após pressão de legisladores, mídia e público, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, 33 anos, deve testemunhar no Congresso dos Estados Unidos sobre o uso indevido de dados de usuários da rede social pela consultoria Cambridge Analytica. Segundo informações da CNN, a empresa estaria agora preparando uma estratégia para o testemunho do CEO.
O presidente do Comitê Judiciário do Senado, Chuck Grassley, chamou, além de Zuckerberg, os CEOs do Google, Sundar Pichai, e do Twitter, Jack Dorsey, para uma audiência sobre privacidade de dados em 10 de abril.
Nesta terça-feira (27), Zuckerberg já havia rejeitado o pedido para responder a perguntas do Parlamento britânico. O CEO não quis ir pessoalmente a Londres e propôs enviar em seu lugar um de seus diretores adjuntos — proposta que foi rejeitada pelos deputados britânicos.
O Facebook está no meio de um escândalo desde as revelações sobre as práticas da Cambridge Analytica, acusada de ter recuperado, sem autorização, dados de 50 milhões de usuários da plataforma e de tê-los utilizado para apoiar a campanha presidencial de Donald Trump em 2016.
Zuckerberg pediu desculpas aos usuários na última semana.
"Temos uma responsabilidade: proteger seus dados. Se não conseguimos, não os merecemos", escreveu em sua página na rede social.